sexta-feira, 26 de março de 2010

Mamonas para sempre

Fonte: Página do Cinema http://bit.ly/bTmdwZ

Veja cenas do filme que estreia 4 de junho

O Mamonas Assassinas foi um furacão que arrasou os corações brasileiros nos dois sentidos, durante sua breve e conturbada existência. Primeiro alegrando o público com suas músicas cheias de irreverência. Depois, com seu trágico desaparecimento num acidente sem sobreviventes. Cláudio Kahns traz em seu “Mamonas Para Sempre” imagens preciosas da banda liderada por Dinho e que teve grandes sucesso numa carreira que durou apenas oito meses e deixou um saldo de mais de três milhões de discos vendidos . Veja aqui cenas do filme, que tem estréia prevista para 4 de junho. Aqui, o diretor fala sobre o filme.

terça-feira, 23 de março de 2010

Grupo ''Mamonas Assassinas'' será enredo de escola de samba

Fonte: O Repórter http://bit.ly/b3Ab0u


Rio de Janeiro (O Repórter) - Atual vice-campeão do Grupo de Acesso A carioca, a Inocentes de Belford Roxo decidiu essa semana que vai trazer a história do grupo "Mamonas Assassinas" para a Marquês de Sapucaí. O acerto aconteceu durante uma viagem que o carnavalesco, Cristiano Bara, e o diretor de Carnaval, Marcelo Varanda, fizeram para São Paulo. Na capital paulista, eles assistiram um documentário que fala dos artistas e fecharam um acordo com o produtor, Claúdio Kahns, para auxiliar na criação do tema.



Durante a década de 90, o quinteto formado por Dinho, Bento, Júlio, Samuel e Sérgio virou um sucesso meteórico, cantando e tocando músicas irreverentes, com temas atípicos para a época. Um fatal acidente de avião, no entanto, em 1996, acabou encerrando de forma precoce a carreira do grupo, cujos integrantes acabaram falecendo.

O título do enredo ainda não foi definido pela direção da escola da Baixada Fluminense.

Mamonas Assassinas será tema de escola de samba em 2011

Fonte: Guarulhos Online http://bit.ly/9oI9gI


A Inocentes de Belford Roxo já começou a trabalhar em seu enredo para 2011: a história do grupo Mamonas Assassinas. Uma comitiva da escola de samba, vice-campeã do Grupo de Acesso A, no Carnaval de 2010, foi a São Paulo assistir ao filme “Manomas Para Sempre”, que registra o fenômeno surgido musical em Guarulhos e que está sendo exibido no festival In-Edit Brasil (Festival Internacional de Documentário Musical).

O carnavalesco Cristiano Bara e o diretor de carnaval Marcelo Varanda firmaram parceria com o produtor do documentário, Cláudio Kahns, para planejar o enredo da agremiação para o Carnaval de 2011.

Claúdio Kahns é um produtor brasileiro consagrado, premiado no festival de Gramado em 1984, com o filme Marvada Carne. Durante o encontro, ele assumiu um compromisso de ajudar na pesquisa e execução do enredo sobre a banda de Guarulhos, que terminou de forma trágica, após um acidente de avião em 1996.

Segundo o carnavalesco Cristiano Bara, a irreverência e a alegria serão a mola mestra do enredo. Mas terá também muito luxo e criatividade.

- Fiquei admirado quando vi o auditório com pessoas de várias faixas etárias rindo, aplaudindo e se emocionando com o filme. O carisma dos Mamonas Assassinas permanece até hoje e vai dar samba, no sábado de Carnaval, na Avenida Marquês de Sapucaí.

quinta-feira, 18 de março de 2010

UM festival com todos os sons do mundo

Fonte: Estadão http://bit.ly/bqiS1b



Pelo segundo ano consecutivo, o In-Edit traz filmes, shows e palestras

Sensação de diversos festivais realizados em todo o mundo, em 2009, Anvil - The Story of Anvil, de Sacha Gervasi, desembarca em São Paulo a bordo do In-Edit - 2º Festival Internacional de Documentários Musicais, que começa hoje e se desenvolve até dia 28, em várias telas da cidade. São mais de 70 títulos nacionais e estrangeiros, incluindo 60 completamente inéditos no circuito comercial brasileiro. The Story of Anvil é uma das pérolas da programação, mas é bom não perder outras preciosidades, como o documentário sobre Bezerra da Silva - Onde a Coruja Dorme - que promete fazer sensação. Os diretores Márcia Derraik e Simplício Neto seguem a trilha do "sambandido", como era chamado, e nomeiam os compositores anônimos que ajudaram a fazer a glória de Bezerra, mas seu filme denuncia o que não deixa de ser um paradoxo. Eles só podem mostrar o documentário em festivais como o In-Edit porque as gravadoras, que detêm os direitos das músicas, não autorizam a exibição em outros foros.


A música dá o tom do In-Edit Brasil 2010, mas quem viu, no ano passado, a primeira edição brasileira do evento que surgiu em Barcelona, há 8 anos, sabe que ele não é feito só de cinema. O público tem a oportunidade rara de conversar com diretores, discutir com especialistas e até de assistir a performances ao vivo. Com patrocínio da Natura, por meio do programa Natura Musical, o In-Edit oferece dois grandes panoramas - o Brasileiro e o Mundial. O Panorama Brasileiro deve exibir 46 títulos entre curtas, médias e longas. Seis integram a competição nacional e o vencedor ganha, automaticamente, uma vaga no circuito mundial do In-Edit. Os demais títulos do Panorama Brasileiro se dividem entre quatro mostras - a Brasil, com 9 títulos; a Retrospectiva Brasil, com 11; a Brasil.doc, que privilegia a produção mais independente, com 7; e a mostra Curta Um Som, com 12.

O Panorama Mundial reúne 20 títulos na mostra Docs Internacionais. Eles foram garimpados nos maiores eventos de cinema e música do mundo e incluem Anvil - The Story of Anvil, sobre a lendária banda canadense que inspirou Metallica, Slayer, Anthrax e Guns"N"Roses, mas nunca atingiu o estrelato (ao contrário de suas seguidoras); e também o elogiadíssimo registro do Led Zeppelin Live at Royal Albert Hall. A globalização e as trocas culturais são o tema de outros dois títulos do programa - Trip To Asia: The Quest for Harmony, de Thomas Grube, que acompanha a Filarmônica de Berlim numa turnê asiática, e Intangible Asset Number 82, de Emma Franz, sobre a viagem do jazzman australiano Simon Barker em busca do sentido da música coreana.

Documentarista premiada, Barbara Kopple venceu o Oscar por Harlan County e documentou a turnê europeia de Woody Allen em Wild Man Blues. Em Woodstock: Now and Then, também no Panorama Mundial, ela conta como documentário o que Ang Lee tratou como ficção em Aconteceu em Woodstock - os bastidores dos três dias de rock, paz e amor. Assim como trouxe a São Paulo no ano passado o diretor Fernando Trueba para acompanhar a retrospectiva da sua obra documentária musical, basicamente sobre o jazz, o In-Edit Brasil 2010 promove a mostra Sanchez-Montes, com três filmes do diretor espanhol que tem mapeado grandes artistas da música ibero-americana.

Alguns dos artistas biografados já foram citados, mas existem muitos mais. Documentários sobre Seu Jorge, Naná Vasconcelos, Tom Zé, Dzi Croquettes, Lenine, Bill Withers, Johnny Cash, White Stripes. A abertura hoje, para convidados, será com Mamonas para Sempre - O Doc. Como preparativo para sua sonhada ficção sobre o grupo de Guarulhos, o diretor Cláudio Khans editou, como documentário, o material a que teve acesso e que revela a intimidade dos garotos. O filme foi exibido na praça, no Festival de Tiradentes, em janeiro. Tem cenas emocionantes. Dinho, no Programa do Gugu, declara-se à namorada. Havia gente chorando e rindo com idêntica intensidade na praça mineira.

Muita gente se pergunta sobre o por quê de tantos documentários musicais? Houve um tempo, para ficar no Brasil, em que os documentários se contavam na faixa do milhão de espectadores. Sílvio Tendler é desta época gloriosa, mas seus documentários que foram megassucessos, O Mundo Mágico dos Trapalhões e Jango, se beneficiaram de circunstâncias especiais. Em 1981, os Trapalhões estavam no auge e o trabalho do diretor lhe permitiu discutir a arte popular no cinema. O documentário sobre o ex-presidente João Goulart seguiu outro caminho e virou bandeira política, integrado à campanha das "diretas já".

Mais recentemente, numa fase em que os documentários, mesmo os de prestígio, alcançavam públicos modestos, Vinicius, de Miguel Faria Jr. , batendo nos 200 mil espectadores, descobriu um filão muito rico e interessante. Desde então, os documentários musicais não pararam mais. Mesmo quando tratam de personalidades - Arnaldo Batista, Jards Macalé, Dzi Croquettes, Tom Zé -, esses filme também oferecem retratos das transformações políticas e comportamentais do País nas últimas décadas.



PROGRAMAÇÃO

Anvil - The Story of Anvil
Dia 19 Cinesesc 21 h
A lendária banda canadense virou referência para outras que fizeram sucesso e ela, não.
Por quê?
Heavy Metal in Baghdad
Dia 21 Belas Artes 21 h
Desde a queda de Saddam Hussein até os dias atuais, a única banda heavy metal do Iraque, Acrassicauda, virou a voz irada da juventude no país ocupado pelos EUA. Um documentário de alta voltagem política.
Onde a Coruja Dorme
Dia 21 Aud. Ibirapuera 16 h
Bezerra da Silva ganhou a definição de "sambandido". Retrato de um artista transgressor.
Bola de Nieve
Dia 23 Cinesesc 19 h
Negro, homossexual, místico, revolucionário e gênio musical. Todas as faces do mítico artista cubano retratadas pelo diretor espanhol Sanchez-Montes no mais cult dos filmes que compõem sua minirretrospectiva. Soundtrack for a
Revolution
Dia 20 Cinesesc 19 h
As músicas que marcaram o movimento negro em defesa dos direitos civis. A trilha mais intimista, cantada em igrejas e passeatas. A revelação do talento dos diretores Bill Guttentag e Dan Sturman.
Beyond Ipanema
Dia 20 Aud. Ibirapuera 17h30
Na onda de Girl from Ipanema, a garota de Tom Jobim, o jornalista Guto Barra propõe uma interessante discussão sobre a música brasileira no exterior. O som que faz sucesso e os motivos da preferência do público.
Seu Jorge - América
Brasil, o Documentário
Dia 21 Aud. Ibirapuera 19h20
O road movie de Pedro e Mariana Jorge acompanha Seu Jorge pelo Brasil. Um retrato por inteiro, desde o processo criativo do artista até sua explosão eletrizante no palco.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Pesquisa para roteiro de longa sobre Mamonas Assassinas dá origem a documentário

Fonte: O Globo http://bit.ly/9WyQlk


SÃO PAULO - Em apenas dez meses de carreira, os Mamonas Assassinas viraram um fenômeno de popularidade sem precedentes na música brasileira. O sucesso surpreendeu até Dinho, Bento Hinoto, Júlio Rasec, Samuel Reoli e Sérgio Reoli, os integrantes da banda de rock mais irreverente do Brasil. Uma tragédia interrompeu prematuramente a carreira do grupo: na noite de 2 de março de 1996 o jatinho que levava todos os Mamonas de volta a Guarulhos após show em Brasília chocou-se com a Serra da Cantareira. Pouco mais de 14 anos depois do trágico desfecho desta história, o cineasta Claudio Kahns apresenta ao público o documentário "Mamonas para sempre", recheado de material inédito e fiel à alegria do grupo.

- É um documentário sobre música e vida. O acidente só é mencionado. O que me chamou a atenção foi a trajetória, não a tragédia. A história de um grupo de meninos ralando na periferia, querendo acontecer, fazer sucesso. Eles tinha muito talento, não era uma coisa fabricada, artificial - diz Claudio Kahns, que dirigiu "O sonho não acabou" (1980) e produziu "A marvada carne" (1984), de André Klotzel.

O plano original de Claudio era fazer um longa-metragem de ficção sobre os Mamonas Assassinas. Mas ao longo do processo de pesquisa para o roteiro, o diretor começou a enxergar no material um documentário. Claudio não tem mais certeza sobre a realização do longa de ficção e conta que o roteiro do filme está sendo retrabalhado para virar, quem sabe, uma série de TV.

- O documentário surgiu por acaso, porque nosso projeto original era fazer um longa de ficção. Para fazer esse filme começamos a entrevistar pessoas ligadas aos Mamonas, amigos, familiares, pessoas que trabalharam com eles. Resolvi que íamos filmar essas entrevistas da forma mais simples possível para ter o registro. Quando comecei a ver esse material, achei fantástico. Começamos a buscar material de arquivo, encontramos muitas filmagens feitas pelo próprio grupo, registro de shows, bastidores e de participações em programas de TV - explica Claudio, que apresentará o documentário ao público pela primeira vez dia 18, em um festival em São Paulo.

Enquanto nascia um documentário, Claudio Kahns se apaixonava pelos Mamonas. O diretor, que confessa não ter se entusiasmado no primeiro momento com a ideia de fazer um filme sobre o grupo, acabou seduzido pela coerência da trajetória dos garotos de Guarulhos.

- Eles passaram muitos anos tentando se afirmar como músicos de rock. As músicas que eles gravavam de brincadeira para consumo próprio acabaram chamando a atenção do dono do estúdio, Rick Bonadio. Era completamente diferente do estilo de rock que eles tocavam. Mas o que eles faziam de brincadeira estourou. Eu não era fã dos Mamonas, mas ao conhecer a forma como eles cresceram e chegaram lá, fiquei fã. Eles mantiveram a integridade - avalia Kahns.

O carinho que o cineasta desenvolveu pelos Mamonas aparece no documentário, que é fiel ao clima de humor e irreverência que imortalizou o grupo.

- Me surpreendeu a quantidade de material filmado por eles. Uma boa surpresa foi conseguir, por acaso, acesso aos originais. Eu já estava finalizando o filme com cópias de má qualidade em VHS, antes de descobrir todas as fitas originais na casa do pai de Samuel Reoli e Sérgio Reoli - conta o documentarista, que completa - É um filme divertido, amoroso com eles, que mostra a trajetória do Mamonas de forma divertida.

"Mamonas para sempre" será exibido pela primeira em 18 de março, às 19h30, no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, na sessão de abertura da segunda edição do festival In-Edit Brasil 2010, que reúne cerca de 70 documentários musicais de todo o mundo e acontece até 28 de março. O mesmo festival fará uma temporada no Rio de Janeiro, de 2 a 8 de abril, em local a ser definido. ( confira a programação completa e todos os filmes que serão apresentados no In-Edit Brasil ). O documentário sobre os Mamonas participa da mostra competitiva do festival. Mas o filme será lançado em circuito comercial em junho, segundo Claudio. A ideia é estrear em todo o Brasil com pelo menos 50 cópias.

terça-feira, 2 de março de 2010

Há 14 anos, os Mamonas Assassinas deixavam os palcos

Fonte: Virgula http://bit.ly/bCzHlg


Não há quem não se lembre do grupo Mamonas Assassinas que, com sua irreverência, mudou as tardes de domingo de diversas famílias. A banda nasceu em Guarulhos, São Paulo, com o nome de Utopia, mas quando o vocalista Dinho entrou para o grupo e os shows e gravações começaram, o nome foi mudado para o conhecido Mamonas Assassinas.


A carreira do grupo durou apenas um ano e foi interrompida por um trágico acidente de avião, que deixou o Brasil em choque. Os cinco garotos eram jovens e estavam apenas começando uma carreira artística que parecia decolar. Em 2 de março de 1996, a Serra da Cantareira tornou-se o último palco da banda.

Mas a banda formada por Dinho (Alecsander Alves), no vocal, Bento Hinoto (Alberto Hinoto), na guitarra e violão, Júlio Rasec, nos teclados, Samuel Reoli (Samuel Reis de Oliveira), no baixo e Sérgio Reoli (Sérgio Reis de Oliveira) , na bateria, não foi esquecida.


No Carnaval de 2010, a escola de samba Mangueira homenageou a música popular brasileira, com o samba enredo Mangueira é Música do Brasil. As alas iam da Jovem Guarda ao funk carioca e entre esses homenageados estava o grupo Mamonas Assassinas. Além disso, um filme sobre a banda será lançado ainda este ano.


O longa metragem de ficção é parte do Projeto Mamônico, como é chamado, e é trabalhado em paralelo com um site, um documentário - o Mamonas Para Sempre (O Doc) - e DVDs. As obras têm direção de Claudio Kahns, mas ainda não há previsão de estreia no circuito comercial.