Fonte: Caderno 2 - O Estado de São Paulo
terça-feira, 27 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Mamonas Pra Sempre
Documentário traz imagens inéditas do grupo e será exibido neste sábado, dia 17
Os fãs do grupo Mamonas Assassinas não podem perder a chance de matar as saudades depois de 14 anos da morte de seus integrantes – Dinho, Bento Hinoto, Júlio Rasec e dos irmãos Samuel e Sérgio Reoli – num acidente aéreo. Neste sábado, dia 17, às 18h30m, será exibido o documentário “Mamonas Pra Sempre”, de Cláudio Kahns, no Parque dos Patins (Rio). A sessão faz parte da programação do Festival Intercâmbio de Linguagens (FIL), mas o filme tem previsão de estreia no circuito nacional ainda este ano.
O projeto inicial de Cláudio era fazer um filme de ficção e uma minissérie para TV, mas ao coletar as entrevistas, percebeu que ali tinha um documentário. A ideia de fazer um longa ficção e uma minissérie ainda estão de pé. Agora, o diretor negocia a produção com um canal aberto. Ao longo de três anos, Luna Alcalá e Dagomir Marquezi coletaram depoimentos de amigos, fãs e do empresário do grupo. As famílias dos músicos participaram ativamente, abrindo portas, gavetas e liberando imagens inéditas, como filmes gravados nos shows e material doméstico. A boa qualidade das imagens deve-se, inclusive, a uma caixa original contendo fitas em bom estado de conservação que estava com uma das famílias. “Nós encontramos esse material casualmente na casa do pai do Sérgio e do Samuel. Essas fitas tinham sido usadas para outras cópias que não tinham com boa qualidade. Tivemos muito trabalho para transcrevê-las no formato beta, mas valeu a pena”, afirma o diretor.
Em menos de dez meses, os Mamonas Assassinas saíram do anonimato e se transformaram num dos maiores fenômenos da música brasileira. Irreverentes, inteligentes, sarcásticos e criativos, o grupo arrebatou Brasil e, em pouco mais de seis meses, vendeu dois milhões de cópias de discos (até hoje já foram mais de três milhões). A trajetória inusitada da banda foi um dos fatores que mais fascinou o diretor, que se jogou de cabeça no projeto: “Minha visão sobre o grupo foi mudando com o passar do tempo e das filmagens. Eles eram muito bons músicos, engraçados e talentosos. Tinham um brilhante futuro pela frente”.
“Mamonas Pra Sempre” vai ao encontro dos fãs do grupo quase 15 anos após um acidente aéreo interrompeu a carreira promissora dos músicos. Em 1996, a banda era idolatrada por crianças e adolescentes, que hoje são adultos não menos apaixonados pelo quinteto: “Vejo pela Internet comunidades com mais de um milhão de pessoas. A reação dos fãs quando assistem ao documentário também é muito bacana. Eles se emocionam, ficam com saudade e cheios de alegria”.
Uma das estratégias de lançamento do filme é a distribuição de 20 pílulas de 40 segundos para serem baixados e vistos em aparelhos celulares. Os filmetes contêm imagens inéditas descobertas durante a pesquisa para a realização do documentário e mostram gravações de bastidores, da vida em família e imagens dos Mamonas em momentos engraçados e íntimos. Essa ação começa na próxima semana.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Documentário para cinema e TV traz imagens inéditas do Estado Novo
Fonte: UOL Cinema http://bit.ly/bxDOiD
O diretor Eduardo Escorel reuniu, nos últimos 20 anos, um rico material histórico que ajuda a entender o Brasil atual. Garimpados em arquivos no Brasil, Estados Unidos e Europa, imagens e documentos dão corpo a cinco documentários feitos para a TV, que vão de 1930 a 1945 e tem em Getúlio Vargas um dos personagens mais importantes desse período.
“1930, Tempo de Revolução”, “32, A Guerra Civil” e “35, O Assalto ao Poder” (em duas partes) já estão disponíveis em DVD. O mais recente, “1937 - 1945, Imagens do Estado Novo”, está em processo de finalização e pode ser lançado no início de 2011. Uma versão para o cinema não está descartada, mas é de difícil realização. “Fizemos uma primeira cópia com 100 minutos de duração, de um total de 260 minutos de material, mas não fiquei satisfeito com o resultado”, afirmou o diretor em entrevista ao UOL Cinema.
Mesmo que não ganhe uma versão para a tela grande, devido a seu valor histórico o material poderá ser dividido em dois filmes para exibição em festivais e escolas. “Eu me orgulho muito desse trabalho, da maior importância na reconstrução de um período que as pessoas conhecem mal”, afirma Cláudio Kahns, da Tatu Filmes, que produziu o filme.
“1937 - 1945 – Imagens do Estado Novo”, engloba o período mais longo pesquisado, com duração de oito anos. “As pesquisas começaram no Brasil e se estenderam para a Europa e Estados Unidos. Pesquisamos muito material e reunimos imagens pouco conhecidas, se não forem totalmente inéditas”, revela Eduardo Escorel.
Simpatizantes do nazismo:
O diretor chama a atenção para a presença de simpatizantes do nazismo no Brasil antes de 1937, no Rio de Janeiro e em Blumenau. Eles são identificados em filmes que mostram desfiles em que se viam bandeiras com a suástica nazista nas ruas e em casas. Também foram obtidas imagens de arquivos familiares que revelam o cotidiano dessa época efervescente da história brasileira, marcada pela ditadura getulista.
Escorel acredita que o período pesquisado ajuda a compreender, em parte, o Brasil atual. “Para se entender o que aconteceu em 1964, é preciso voltar ao Estado Novo. Ali se consolida a presença das Forças Armadas na vida política brasileira. A figura de Getúlio Vargas tem certos traços que perduraram pelas décadas seguintes”. No entanto, o diretor faz uma ressalva: “O Brasil mudou muito, deixou de ser dirigido como uma fazenda”.
A documentação brasileira pesquisada engloba os diários escritos pelo próprio Vargas e as cartas que recebia de populares e fazia questão de responder, preservadas no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro. “Essa correspondência é um acervo interessantíssimo do período. Getúlio inaugurou esse hábito de as pessoas escreverem para o presidente, criando um canal direto de comunicação com o povo”.
Escorel diz que não encontrou grandes dificuldades em levantar material nas instituições brasileiras e internacionais. “A internet facilitou bastante o acesso a vários acervos. Há uma organização muito grande nos Estados Unidos, mas na Europa o trabalho de indexação ainda é mais artesanal. O trabalho final é caro, pois a aquisição dessas imagens tem um custo bastante elevado”.
O diretor Eduardo Escorel reuniu, nos últimos 20 anos, um rico material histórico que ajuda a entender o Brasil atual. Garimpados em arquivos no Brasil, Estados Unidos e Europa, imagens e documentos dão corpo a cinco documentários feitos para a TV, que vão de 1930 a 1945 e tem em Getúlio Vargas um dos personagens mais importantes desse período.“1930, Tempo de Revolução”, “32, A Guerra Civil” e “35, O Assalto ao Poder” (em duas partes) já estão disponíveis em DVD. O mais recente, “1937 - 1945, Imagens do Estado Novo”, está em processo de finalização e pode ser lançado no início de 2011. Uma versão para o cinema não está descartada, mas é de difícil realização. “Fizemos uma primeira cópia com 100 minutos de duração, de um total de 260 minutos de material, mas não fiquei satisfeito com o resultado”, afirmou o diretor em entrevista ao UOL Cinema.
Mesmo que não ganhe uma versão para a tela grande, devido a seu valor histórico o material poderá ser dividido em dois filmes para exibição em festivais e escolas. “Eu me orgulho muito desse trabalho, da maior importância na reconstrução de um período que as pessoas conhecem mal”, afirma Cláudio Kahns, da Tatu Filmes, que produziu o filme.
“1937 - 1945 – Imagens do Estado Novo”, engloba o período mais longo pesquisado, com duração de oito anos. “As pesquisas começaram no Brasil e se estenderam para a Europa e Estados Unidos. Pesquisamos muito material e reunimos imagens pouco conhecidas, se não forem totalmente inéditas”, revela Eduardo Escorel.
Simpatizantes do nazismo:
O diretor chama a atenção para a presença de simpatizantes do nazismo no Brasil antes de 1937, no Rio de Janeiro e em Blumenau. Eles são identificados em filmes que mostram desfiles em que se viam bandeiras com a suástica nazista nas ruas e em casas. Também foram obtidas imagens de arquivos familiares que revelam o cotidiano dessa época efervescente da história brasileira, marcada pela ditadura getulista.
Escorel acredita que o período pesquisado ajuda a compreender, em parte, o Brasil atual. “Para se entender o que aconteceu em 1964, é preciso voltar ao Estado Novo. Ali se consolida a presença das Forças Armadas na vida política brasileira. A figura de Getúlio Vargas tem certos traços que perduraram pelas décadas seguintes”. No entanto, o diretor faz uma ressalva: “O Brasil mudou muito, deixou de ser dirigido como uma fazenda”.
A documentação brasileira pesquisada engloba os diários escritos pelo próprio Vargas e as cartas que recebia de populares e fazia questão de responder, preservadas no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro. “Essa correspondência é um acervo interessantíssimo do período. Getúlio inaugurou esse hábito de as pessoas escreverem para o presidente, criando um canal direto de comunicação com o povo”.
Escorel diz que não encontrou grandes dificuldades em levantar material nas instituições brasileiras e internacionais. “A internet facilitou bastante o acesso a vários acervos. Há uma organização muito grande nos Estados Unidos, mas na Europa o trabalho de indexação ainda é mais artesanal. O trabalho final é caro, pois a aquisição dessas imagens tem um custo bastante elevado”.
terça-feira, 6 de julho de 2010
'Mamonas Pra Sempre' na Rede TV
Ontem no programa Leitura Dinâmica da Rede TV, saiu uma matéria sobre o documentário 'Mamonas Pra Sempre'.
Você ainda não assistiu? Então clique na imagem e depois faça o seu comentário aqui no blog.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
'Mamonas Pra Sempre' também no You Tube!
Galera! agora temos o canal 'Mamonas Pra Sempre' no You Tube!
Fique por dentro das novidades!
Para acessar o canal, basta clicar na imagem ou ir até a sessão 'Mamonas Pra Sempre' em nossa página e clicar no ícone.
E não se esqueça de que também estamos no twitter, facebook, orkut, last.fm e blip.fm!
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Veja o trailer oficial do documentário sobre os Mamonas Assassinas
Se você é (ou foi) fã dos Mamonas Assassinas, um dos maiores fenômenos da história do pop brasileiro, prepare-se: com estréia marcada nos cinemas de todo o País em 3 de setembro, o documentário Mamonas para Sempre teve seu trailer oficial divulgado nesta quinta-feira (1).
Com direção e roteiro de Claudio Kahns, o filme reconta a trajetória da banda de rock humorístico formada por Dinho, Julio, Bento, Sérgio e Samuel, mortos em um acidente aéreo em São Paulo no dia 2 de março de 1996. Para isso, conta com depoimentos dos parentes e amigos dos músicos, além de imagens inéditas de shows e bastidores.
Clique na janela abaixo para ver o trailer oficial de Mamonas para Sempre, que já foi exibido em festivais de cinema em alguns Estados brasileiros.
Assinar:
Postagens (Atom)